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Assim como a lavanderia pode deixar uma peça linda e perfeita, também pode acabar com o produto: fato. Foi lembrando esse constante desafio vivenciado pelo nosso mercado, que Ana Paula Henkel, consultora de jeanswear e diretora da Sinfiatec iniciou o primeiro painel do Denim Meeting 2018 – edição Blumenau. A necessidade de estar cada vez mais presente com as lavanderias, entendendo as evoluções que alteraram seus processos foi colocada como fator definitivo para o sucesso da cadeia denim nacional.

 

“Hoje existem muitas fibras tecnológicas: poliéster, poliamida, elastano. E elas nem sempre aceitam o que aceitavam no passado. Temos uma evolução da indústria química que se faz necessário entender e trabalhar em sinergia para obter um resultado final”, declara. Conduzindo esse novo olhar para o mercado jeanswear, pelos caminhos da indústria 4.0, e buscando depoimentos sobre essa nova forma de trabalhar, a diretora deu início ao painel.

O começo empírico das lavanderias e o impacto do incremento de tecnologia recebido por ela nos últimos 10 anos fez parte da fala inicial de Marco Britto, do grupo GB Customização. O desenvolvimento com parceiros fornecedores de laser, a redução do permanganato com uso de ozônio e a pulverização evitando muitos enxagues, integraram a lista de práticas sustentáveis do grupo, citadas por Marco.

O dilema peça artesanal x beleza e a mudança gradual na percepção comercial entre estas duas peças, foi a reflexão levantada por Pablo Marchi, da lavanderia Tomazoni. Já o conceito de sustentabilidade envolvendo os eixos econômico, ambiental e social; foi a contribuição somada ao debate por Hiago Martins, da lavanderia Cristal. Hiago, compartilhou um pouco da conduta da lavanderia, envolvendo a retirada do fator insalubridade em todos os setores, e o uso de biomassa substituindo o combustível convencional.

Já Fabricio Coelho, da lavanderia Fama, lembrou a importância de não confundir peça única com peça carregada e cheia de efeitos. Também comentou a tendência equivocada do mercado enxergar esse tipo de peça, como inimiga da produtividade.

O cenário de progresso e desafio que envolve o investimento em tecnologia foi o tópico abordado por Paulo Jório, da Hi-Tech, que o classificou entre dois desafios distintos: área seca e úmida. Na área seca, de acordo com o Ceo, o maior progresso vem da evolução das máquina a laser, que antes faziam peças planas e hoje já obtém visual mais natural e até superior ao manual. E na área úmida, Paulo sublinhou a importância dos químicos que reduzem tempo e processos produzindo efeitos verdadeiramente comerciais. Como exemplo, citou a trajetória de uma roupa limpa e descontaminada, do início ao fim, capaz de proporcionar muito mais brilho e contraste na peça final.

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